Hoje vou relembrar uma viagem muito especial que fizemos em 2014, para a Europa. Rafael estava morando em Budapeste, participando do programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal. Já estava lá há 6 meses quando fomos visitá-lo. Fomos apenas eu e meu esposo, a Bia e o Felipe foram depois, no final do ano. Compramos uma passagem com uma escala grande em Lisboa, para que o Marco pudesse conhecer a capital portuguesa. Eu já conhecia Lisboa e queria muito que ele conhecesse. Chegamos cedo em Lisboa e o voo para Budapeste era à noite, então tivemos o dia todo para passear e conhecer os principais pontos, mas depois faço um post só sobre Lisboa, porque a cidade merece… uma das minhas favoritas!!

Uma pausa para saborear um Ginjinha, famoso licor português.

Vamos focar em Budapeste… chegamos bem cedo, e Rafael já estava a nossa espera no aeroporto. Como fomos no mês de julho, estava uma temperatura bastante agradável… na verdade estava até um pouco quente demais.
Esse era o apartamento onde ele estava morando, junto com dois amigos. Como o quarto dele era bem grande e os meninos estavam viajando, nós ficamos com ele e economizamos nas despesas com hotel, além de aproveitar para ficar com ele o tempo todo.

É muito reconfortante para uma mãe ver pessoalmente que o filho está bem, confortavelmente instalado, estudando bastante, mesmo morando tão longe😍

Budapeste é a capital da Hungria, localizada no leste europeu é a 6ª maior cidade da União Europeia. Situada às margens do rio Danúbio, possui quase dois milhões de habitantes e é uma das cidades mais visitadas no mundo.

A cidade estava repleta de flores coloridas🌺🌼🌸, muitos jardins e canteiros nas ruas forrados das mais variadas espécies. O inverno nessa região costuma ser muito rigoroso, com temperaturas abaixo de zero, então eles aproveitam bastante esse período entre junho e setembro, quando as temperaturas sobem e os dias ficam bem mais longos. Nos dias em que estivemos lá, o dia amanhecia antes da 5 horas da manhã e não escurecia antes das 9 horas da noite.

O apartamento do Rafa era muito bem localizado, e no nosso primeiro dia fomos conhecer a cidade à pé, começando pela Basílica de Santo Estevão, ou Szent István-bazilika, uma das construções mais altas de Budapeste e a maior igreja da Hungria.


Dentro da capela conserva-se uma relíquia importante para a cristandade húngara: a mão direita mumificada do rei Estevão I, primeiro rei da Hungria e fundador da igreja no país.


Pausa para o almoço em um restaurante delicioso 😋 e muito charmoso, situado próximo à Basílica.

O idioma húngaro é muuuuito difícil, eu diria que impossível… alguém pode traduzir o que está escrito abaixo? 🤔

Para quem não conhece, Budapeste surgiu da unificação de duas cidades distintas localizadas às margens do rio Danúbio. De um lado fica Buda, a parte montanhosa onde vivia a nobreza, ocupada a mais tempo, cheia de casarões e construções medievais. Do outro está Peste, o trecho plano, de formação mais recente, onde estão os edifícios institucionais e vive a maior parte da população. Rafa morava no lado Peste.

Após o almoço fomos até a Ponte das Correntes, ou Széchenyi Lánchíd . A ponte, além de linda, é famosa por ter sido a primeira a ligar Buda e Peste, no século 19, sendo um passo inicial para a unificação da capital húngara, que viria a acontecer poucos anos depois . Foi toda bombardeada na Segunda Guerra Mundial e reconstruída depois.

Hoje existem diversas pontes cruzando o rio Danúbio, fazendo a ligação entre Buda e Peste, mas a Ponte das Correntes segue sendo a mais interessante arquitetonicamente e a que mais atrai turistas. Essa imagem abaixo peguei na internet, ela mostra a grandiosidade da ponte.


Atravessando a ponte chegamos ao Castelo de Buda, Budai Várnegyed (muito íntima do idioma), localizado em uma colina a 170 metros de altura, nas margens do rio Danúbio. Ele abriga a Galeria Nacional da Hungria, o Museu da História de Budapeste e a Biblioteca Nacional, mas não entramos em nenhum. Apenas caminhar pela área externa já é sem dúvida um grande passeio. A vista é sensacional!! 😃




Lá no alto fica também a Igreja Mathias ,Mátyás Templom. Uma construção incrível do século 13, com um telhado muito diferente, feito com cerâmicas multicoloridas.

Em frente a Igreja fica o Bastião dos Pescadores, Halászbástya , monumento criado em homenagens as sete tribos magyares que fundaram o país no ano de 896. As tribos são representadas pelas sete torres que formam o monumento. Esse local também foi destruído durante a Segunda Guerra Mundial e foi reconstruído pelo filho do arquiteto que havia feito o original.


Na praça entre o Bastião e a Igreja de Mathias há uma estátua de István I, o primeiro rei dos húngaros, que reinou de 1000 a 1038.


E para fechar o primeiro dia de muito passeio, um lanchinho básico…🍔🍟🥤

Antes de voltar para casa ainda deu tempo para uma paradinha na Praça Vörösmarty , localizada na Váci Utca, onde ficam as principais lojas da cidade.

Bom demais para um único dia…foi o suficiente para ver o quanto Budapeste é incrível, cheia de histórias e construções majestosas .
Continuo no próximo post porque ainda tem muito lugar incrível para mostrar para vocês.
Beijos com carinho 😘😘
Lara Beatriz